As tarefas no dia a dia podem apresentar diversos riscos à saúde. Saber reconhecer os riscos do ambiente, é importante para garantir a prevenção e proteção dos trabalhadores. Muitas vezes o ar parece estar puro, porém pequenas partículas permanecem nele e podem ser facilmente inaladas.
Os respiradores são utilizados para a proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos, vapores orgânicos e entre outros contaminantes presentes nos ambientes de trabalho. Porém, a maior dificuldade na hora de escolher os equipamentos para a proteção respiratória é identificar o EPI correto e principalmente, os filtros adequados. A peça facial filtrante – PFF
A função dos filtros é exatamente esta, reter os materiais particulados, como névoas, poeiras e fumos presentes no ambiente. Para a escolha do filtro, irá depender da concentração do contaminante. Veja qual a diferença e como estão classificados os P1 e P2 e os PFF1 e PFF2.
PFF1 / P1: Poeiras e/ou Névoas (aerossóis mecanicamente gerados). Utilizar se a concentração for menos que 10 vezes o limite de tolerância. Eficiência mínima de 80% e penetração máxima de 20%.
PFF2 / P2: Fumos (aerossóis termicamente gerados) e/ou de toxidez desconhecida. Você pode utilizar desde que a concentração não seja maior que 10 vezes o limite de tolerância. Eficiência mínima de 94% e penetração máxima de 6%.
PFF: significa peça facial filtrante, pois o próprio respirador é um meio filtrante.
Os filtros P1 e P2 são utilizados nos respiradores com manutenção, onde é possível a troca do filtro. Já os PFF1 e PFF2 nos respiradores sem manutenção, são considerados descartáveis.